Inicia-se hoje no Rio de Janeiro, o III Congresso Mundial de Enfrentamento da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
E aqui, a sociedade brasileira se mobiliza para potencializar o debate nacional e latino-americano sobre esta temática no I Congresso Brasileiro de Enfrentamento às Violências Sexuais contra Crianças e Adolescentes: Diálogos para o Fortalecimento das Ações.
Convidamos os profissionais, instituições, adolescentes e jovens a se unirem neste processo de mobilização e discussão dessas violências que tanto têm atingido a população de crianças e adolescentes.
Composição da mesa de abertura:
Representando o Fórum Popular Permanente de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Estado do Rio de Janeiro: Sra. Cristina Fernandes;
Representando o sistema CNC – SESC – SENAC: o diretor geral do departamento nacional do SESC Sr. Maron Emile Abi-Abib;
Representando o Conselho Estadual de Defesa da Criança e do Adolescente: seu presidente Dr. Siro Darlan;
Representando a Secretaria Especial de Direitos Humanos: Sra. Carmem Oliveira;
Representando o governo do Estado do Rio de Janeiro: a sub-secretária de Assistência Social e Direitos Humanos Sra. Nelma Azeredo;
Representando a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro: Sra. Marília Rocha;
Representando o ECPAT Brasil: Sra. Tiana Sento-Sé;
Representando o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescentes: Sra. Neide Castanha;
Representando o Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente: Sra. Iolete Ribeiro;
Na abertura do I Congresso Brasileiro de Enfrentamento às Violências Sexuais contra Crianças e Adolescentes, foi ressaltada sua importância como espaço para troca de experiências e reflexão sobre a violência sexual que tornam vítimas inúmeras crianças e adolescentes em todo o mundo.
Na discussão, a exploração sexual comercial teve ênfase dada a importância de ampliar o debate acerca dos acordos internacionais e das ações necessárias para enfrentar problemas que atravessam fronteiras. Além disso, esse foi o tema principal do terceiro congresso mundial, o que levou a organização da versão brasileira a entrar nesta sintonia.
O evento foi um momento importante para um encontro entre brasileiros e todos os que não puderam participar do congresso mundial, proporcionando espaço para ampliar a visibilidade do problema, compartilhar novas abordagens para velhos temas e tornar públicas ações já existentes em todo o país..
O I CBE-VISCA ampliou a discussão das especificidades nacionais para além da exploração sexual comercial. A importância da promoção do diálogo entre o poder público e a sociedade civil, numa ação intersetorial; a mudança de paradigmas e a forma de ver a responsabilidade social; a importância de investir na visibilidade dos dados, no monitoramento e avaliação, na mobilização social e no protagonismo de crianças e adolescentes foram, também, abordados.
Aproveitou-se o clima propicio, instalado em todo o mundo, para a discussão da violência sexual e com isso contribuir para que crianças e adolescentes sejam responsabilidade de todos e prioridade absoluta, com direito a viver sua sexualidade de forma saudável e de acordo com seu desenvolvimento.
Apresentação artística com crianças e adolescentes:
- Projeto Social .BR do Instituto Brasileiro de Inovações em Saúde Social – Grupo de percussão PERCUSOM – Mirim;
- Fanfarra Municipal de Levy Gasparian;
Painel: Novos cenários das violências sexuais contra crianças e adolescentes
Mediador: Ricardo de Paiva e Souza , sociólogo, assessor Regional SAVE de Children Suécia
Palestrantes:
Peter Newell (Inglaterra), coordenador da iniciativa global para erradicação de todo tipo de castigo físico contra crianças e adolescentes;
Mike Dottridge (USA), consultor da UNICEF, OIT e UNODC, ex- diretor da Associação contra o trabalho escravo Anti Shavry
Ronaldo Martins, jornalista, mestre em ciência da informação, professor de Gestão estratégica da PUC-MG, Diretor de Comunicação e Advocacy da Visão Mundial ver apresentação
Indicação de site: www.acabarcastigo.org.br
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